Exame de Soroban
Nas artes marciais em geral, ha uma certa hierarquia de conhecimento tecnico. Em geral, ela se demonstra pela cor das faixas. Assim, um lutador faixa-preta sabe mais do que um lutador faixa-vermelha. E assim sucessivamente ate o faixa-branca, para aqueles que iniciaram sua pratica recentemente.
E o mesmo ocorre com o Soroban, o abaco japones. Ha diversos niveis de conhecimento tecnico, graduados entre o Nivel 10 (equivalente a faixa branca) e o Nivel 1 (a faixa preta).
Hoje, mais especificamente, fui fazer o teste para receber, digamos, a faixa azul. Trata-se do Nivel 5. Claro, assim dito, parece que eu ja sou um mestre do abaco japones! E, de fato, talvez eu ja tenha um conhecimento relativamente alto. Relativamente.
Descrevendo o ambiente do exame, entretanto, fica patente que nao e nenhum orgulho ser um “grande conhecedor” da tecnica “Soroban-istica”. Isto porque, ao chegar ao local do exame, nos deparamos algo inesperado.
Eramos cinco. Estrangeiros. Estudantes de Soroban. Em um curso oferecido voluntariamente. Pela Camara de Comercio de Osaka. Apenas para estudantes estrangeiros. Eu, com meus 25 anos, era o mais novo. Todos professores ou pos-graduandos de duas das cinco mais prestigiadas universidades japonesas. Universidade de Osaka e Universidade de Kobe. Um professor de matematica, dois professores de linguas, um doutorando em direito civil internacional de generos comparativo e eu, mestrando em economia financeira internacional.
Os outros trinta e cinco alunos que prestaram o exame, entretanto, se dividiam entre alunos da primeira a quarta serie do ensino primario. Sim, criancas cuja idade variava de 5 a 8 anos.
E eles nao conseguiam parar de admirar a dificuldade dos tios em conseguir mexer nas pedrinhas do abaco, que sempre se mexeram sem qualquer problema. Sempre fora natural. Para elas.
Nao havia muitas alternativas. Estavamos la para mostrar que sabiamos tanto quanto uma crianca de 5 anos. Mas sabiamos. Fomos la e fizemos. Alguns bem, outros nem tanto. Humildemente perante aquela plateia de olhihos esbugalhados, surpresos muito mais com seus colegas de classe – nao com a nossa aparencia fisica, mas com nossa dificuldade, claro – que com os problemas do exame.
Muito engracado! E nem todos os tios conseguiram passar no exame.
E o mesmo ocorre com o Soroban, o abaco japones. Ha diversos niveis de conhecimento tecnico, graduados entre o Nivel 10 (equivalente a faixa branca) e o Nivel 1 (a faixa preta).
Hoje, mais especificamente, fui fazer o teste para receber, digamos, a faixa azul. Trata-se do Nivel 5. Claro, assim dito, parece que eu ja sou um mestre do abaco japones! E, de fato, talvez eu ja tenha um conhecimento relativamente alto. Relativamente.
Descrevendo o ambiente do exame, entretanto, fica patente que nao e nenhum orgulho ser um “grande conhecedor” da tecnica “Soroban-istica”. Isto porque, ao chegar ao local do exame, nos deparamos algo inesperado.
Eramos cinco. Estrangeiros. Estudantes de Soroban. Em um curso oferecido voluntariamente. Pela Camara de Comercio de Osaka. Apenas para estudantes estrangeiros. Eu, com meus 25 anos, era o mais novo. Todos professores ou pos-graduandos de duas das cinco mais prestigiadas universidades japonesas. Universidade de Osaka e Universidade de Kobe. Um professor de matematica, dois professores de linguas, um doutorando em direito civil internacional de generos comparativo e eu, mestrando em economia financeira internacional.
Os outros trinta e cinco alunos que prestaram o exame, entretanto, se dividiam entre alunos da primeira a quarta serie do ensino primario. Sim, criancas cuja idade variava de 5 a 8 anos.
E eles nao conseguiam parar de admirar a dificuldade dos tios em conseguir mexer nas pedrinhas do abaco, que sempre se mexeram sem qualquer problema. Sempre fora natural. Para elas.
Nao havia muitas alternativas. Estavamos la para mostrar que sabiamos tanto quanto uma crianca de 5 anos. Mas sabiamos. Fomos la e fizemos. Alguns bem, outros nem tanto. Humildemente perante aquela plateia de olhihos esbugalhados, surpresos muito mais com seus colegas de classe – nao com a nossa aparencia fisica, mas com nossa dificuldade, claro – que com os problemas do exame.
Muito engracado! E nem todos os tios conseguiram passar no exame.
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